sábado, 21 de agosto de 2010

Pessoas não sabem qual o próprio limite na hora de beber


Sexta-feira é um bom dia para falar sobre bebedeira, né? Então, vamos lá: em uma das etapas de um estudo sobre o consumo de álcool entre estudantes universitários, cientistas da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA) entrevistaram 300 voluntários (66% do sexo feminino; 90% do total “bebedores” frequentes) para estimar (a) o quanto a gente conhece nossos próprios limites na hora de beber e (b) se a gente aprende qual é esse limite depois de viver experiências bem ruins por causa do excesso de álcool (quem aí se identifica?).


O que eles descobriram, para alguns, vai parecer meio óbvio: a gente é mesmo MUITO ruim na hora de analisar o próprio passado alcoólico. Segundo os pesquisadores, as pessoas não estimam corretamente a própria bebedeira nem enquanto bebem nem no dia seguinte à bebedeira, quando estão se lembrando das “besteiras” que fizeram. É, a gente não aprende.

O gráfico abaixo mostra o que os pesquisadores ouviram quando perguntaram aos universitários quantos drinks eles ACHAVAM que precisavam tomar para vivenciar os efeitos ruins da bebida (de vomitar, desmaiar e ter uma bruta ressaca no outro dia a se entregar a comportamentos de risco, como ir pra cama com alguém “meio sem querer”):

As colunas escuras mostram o quanto os entrevistados ACHAM que precisam beber para passar mal. E as colunas brancas mostram qual é o suficiente DE VERDADE. Tudo errado, né?

E mais: os participantes que deram as piores estimativas dos próprios limites foram justamente aqueles que declararam beber e sofrer os tais efeitos ruins da bebida com mais frequência. Ou seja, aquela máxima de aprender com os próprios erros realmente não funciona muito bem quando tem álcool na história.

Fonte: Thiago Perin
http://super.abril.com.br/blogs

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Quantas estrelas no céu dá pra ver à noite?

Em condições ideais - ou seja, em um céu sem nuvens e sem interferência de luzes -, há cerca de 8 500 estrelas visíveis a olho nu em todo o céu! Mas, por causa da posição da Terra em relação aos outros astros, nem todas essas estrelas são visíveis ao mesmo tempo. "Para um lugar específico no planeta, podemos dizer que o número médio de estrelas num dia propício para observações gira em torno de 2 500", afirma o astrônomo Enos Picazzio, da Universidade de São Paulo. Se você acha essa quantidade pequena e quer ver mais estrelas, basta um binóculo amador para o número de estrelas visíveis saltar para algo em torno de 30 mil! Com um equipamento profissa, quanto maior a potência ou o tamanho do telescópio, maior é a quantidade de estrelas visíveis. Na nossa galáxia, a Via-Láctea, os astrônomos dizem que deve haver cerca de 300 bilhões de estrelas. Mas essa estimativa não vem da contagem de estrelas visíveis, mas por um cálculo matemático: as características de rotação da Via-Láctea sugerem uma massa equivalente a 300 bilhões de vezes a massa do Sol, estrela usada como referência nessa conta.

Fonte: mundoestranho.abril.com.br
por Fernando Badô